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Campo Grande,01/11/2024

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Servidor do INSS em Campo Grande era 'braço' em fraudes de R$ 6 milhões


Servidor do INSS em Campo Grande era 'braço' em fraudes de R$ 6 milhões

Endereço de um servidor campo-grandense do Instituo Nacional do Seguro Social (INSS) foi alvo, na manhã desta quinta-feira (31), de busca e apreensão durante a Operação "Server", por suposto envolvimento em fraude em mortes por pensões, sendo "braço" em esquema nacional que deu prejuízos de cerca de R$ 6 milhões. 

Segundo o Ministério da Previdência Social e confirmado pela Polícia Federal, os dois mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 3ª Vara Federal de Campo Grande, envolvendo oito agentes da PF e servidor da Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP). 

Ao todo, a CGINP do Ministério da Previdência Social identificou 54 pensões em território nacional, das quais quatro foram localizadas em Mato Grosso do Sul: três na Capital Campo Grande e uma no município de Sidrolândia. 

Sendo que a Operação "Server" foi batizada dessa forma por envolver a participação de servidor público do INSS, esse um endereço de Campo Grande seria "braço" no esquema que fraudava mortes de pensões, nesse caso especificamente de trabalhadores mortos de Porto Alegre–RS.

Entenda o esquema

Pelas investigações foi possível concluir que as pensões eram concedidas sem o devido processo administrativo, com as fraudes entregues a dependentes companheiros, usando benefícios de segurados mortos entre 2013 e 2018. 

O curioso, e como bem aponta o Ministério da Previdência Social, é que à época esses servidores não tinham familiares. 

Ainda, a Pasta informa que todos esses pagamentos "foram realizados com valores retroativos à data de falecimento dos instituidores", em um prejuízo identificado que beira R$ 6 milhões. 

Segundo a Coordenação-Geral de Inteligência da previdência, se comprovadas as irregularidades, envolvidos devem responder por: 

  • Crimes de estelionato previdenciário, 
  • Associação criminosa;
  • Uso de documentos falsos e
  • Falsidade ideológica.

Além disso, tanto materiais apreendidos e possíveis presos em flagrante serão levados à sede da Polícia Federal na Capital sul-mato-grossense. 




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