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Campo Grande,19/09/2024

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Justiça autoriza volta do "Rei da Fronteira" para mansão em Ponta Porã


Justiça autoriza volta do

A Justiça em Campo Grande deferiu o pedido de Fahd Jamil para que volte a morar na mansão em Ponta Porã, a 313 quilômetros de Campo Grande. O “Rei da Fronteira” está preso desde 2021 e o aval judicial levou em conta a idade avançada, 83 anos, e a saúde debilitada. 

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O deferimento foi dado pela 1ª Vara Criminal de Campo Grande e publicado hoje no Diário da Justiça. Fahd foi preso em junho de 2021, tendo sido autorizado a ir para prisão domiciliar. Em setembro de 2022, a medida foi substituída por “cautelares diversas da prisão”, entre elas, a de não mudar de residência sem prévia comunicação.


A permissão dada pela Justiça cita a debilidade física. “(...) apesar de ter permanecido foragido por determinado período após ser condenado na Justiça Federal, atualmente, além Fahd contar com idade avançada e saúde debilitada, tais fatores dificultariam sua eventual fuga”. Além da questão de saúde, a defesa de Fahd citou o falecimento da esposa dele, Zulema Escobar Jamil, que ocorreu no dia 10 de junho, após ter sofrido derrame, em Ponta Porã.

Pela publicação, consta que o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) havia se manifestado contrário ao pedido. 

A alegação do MPMS é que ele poderia voltar a liderar a organização criminosa denunciada na Operação Omertà, em trabalho de parceria com atuação dele, em Ponta Porã e o grupo de Jamil Name, já falecido, e Jamil Name Filho, baseado em Campo Grande.


Porém, a Justiça entendeu ser possível atender a mudança para a mansão na fronteira. Segundo o despacho, Fahd Jamil vem cumprindo corretamente as medidas cautelares diversas de prisão há 3 anos, sem qualquer informação de possíveis delitos, ou de qualquer intercorrência.


Além disso, o alegado retorno à atividade criminosa não depende da localidade, por conta das facilidades de comunicação com redes sociais e outros aplicativos.


“Também não se pode deixar de mencionar que a ação penal em que Fahd figura como réu na operação Omertá já está com sua instrução finalizada. Outrossim, nada impede que, caso descumpra as medidas ainda vigentes ou volte a delinquir, a prisão preventiva seja novamente decretada”, descreve o despacho judicial. A mansão do "Rei da Fronteira" é uma réplica da Graceland, do cantor Elvis Presley, construída em Memphis.

Pela Operação Omertà, Fahd Jamil foi acusado pelo MPMS por homicídio, corrupção, tráfico de armas, organização criminosa e obstrução de Justiça. O filho dele, Flavio Correa Jamil Georges, o “Flavinho”, também denunciado, continua foragido.




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