Depredado, Horto Florestal pode cair no esquecimento das próximas gerações

Parte da história de Campo Grande está aos poucos caindo no esquecimento dos mais jovens. Até os mais velhos, que guardam em suas memórias o tempo em que havia “vida” no Horto Florestal, estão deixando de frequentar o local. Insegurança, abandono e falta de atrativos são justificativas apresentadas pelo público que deixou de frequentar o lugar. – Apesar de morar próximo ao parque florestal, o servidor público Ângelo Rodrigues, de 40 anos, diz visitar o local cada vez menos.

“Está abandonado mesmo, né? Falta manutenção, isso aqui mesmo [diz apontando para o parquinho] era areia, hoje não tem mais areia. Não sei se foi porque o povo parou de vir, mas as manutenções pararam mesmo de fazer. Olha isso, aqui era tudo deck e agora ficou só esses paus. A pista mesmo, à noite, está fechando mais cedo porque parece que falta iluminação, está faltando mesmo é manutenção. Já vi gente aqui limpando, né? Mas a manutenção mesmo eu não vejo, olha aqui os bancos quebrados, fora do lugar. Pra mim mesmo não é um parque que é minha opção de passear. Não tem nada de atrativo, né?”, disse. -Ângelo ainda relembrou que há alguns anos eram oferecidas no espaço aulas de zumba, de ballet, havia partidas de bocha, entre outras atividades. O servidor também sugere que a segurança do local seja reforçada e uma reforma realizada. “O Horto Florestal seria ‘avivado’ novamente”. Mas reforça: “Tem que ter também o atrativo”. -Lamentando a situação que o parque se encontra, Ângelo afirma que o espaço do jeito que se encontra está sendo um “desperdício de dinheiro público”, por estar sendo usado por poucas pessoas. Com uma boa localização, o servidor diz que o local poderia ser usado como centro turístico, ainda mais ficando próximo ao Mercadão Municipal que recebe muitos turistas.

“O parque já recebeu muita gente numa época, né? Era o ponto de encontro de muita gente, é no centro da cidade, né? Era para ser mais proveitoso, até pelo espaço também […] Vai ficando esquecido, as gerações novas nem sabem qual é a referência do Horto, né? Talvez se perguntar para os jovens de hoje em dia eles não tenham referência nenhuma. Antigamente, aqui era palco de muita coisa aqui, de muitos eventos. Faziam alguns encontros de sarau, de Kombis.” –

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